Florianópolis é a capital do estado de Santa Catarina e uma das três ilhas-capitais do Brasil. Destaca-se por ser a capital brasileira com o melhor índice de desenvolvimento humano (IDH), da ordem de 0,875, segundo relatório divulgado pela ONU em 2000.
Com aproximadamente 400 mil habitantes, Florianópolis é um grande ponto turístico brasileiro. Nesta ilha de Santa Catarina, é difícil escolher a praia mais bonita, já que existem mais 100 praias registradas e acessíveis para visitação. A beleza das praias coexiste harmoniozamente com a modernidade de Universidades, Hotéis e Empresas de tecnologia.
Colonizada por açorianos, a cidade ainda registra em sua cultura inúmeros traços da culinária, música e arquitetura portuguesa que fazem do turismo uma das principais fontes de renda da cidade.
Por trás de microcomponentes, difíceis até de serem enxergados a olho nu, muitas vezes virtuais, esconde-se uma verdadeira mina de ouro, ou melhor, de silício, em Santa Catarina. O mercado de tecnologia chega a arrecadar, em tributos, o dobro do que o turismo na Capital. E o crescimento desse setor (software, serviços e hardware) é vertiginoso: uma média de 20% a 30% a cada ano.
Em 2007, o faturamento ultrapassou os R$ 800 milhões. Só para se ter uma idéia, o turismo - considerada uma das atividades econômicas mais importantes de Florianópolis - arrecadou em Imposto Sobre Serviços (ISS) em torno de R$ 240 milhões em 2007, 50% menos que a tecnologia, com uma arrecadação, apenas do segmento de softwares, próxima de R$ 480 milhões no mesmo período.
A taxa de sobrevivência das que saíram do Midi Tecnológico é de 93%, enquanto que, segundo o Sebrae, 90% das empresas brasileiras fecham antes de completar um ano de atividade.
Outro grande projeto que está em execução na Capital é o Sapiens Parque, um espaço de 4,5 milhões de metros quadrados localizado no Norte da Ilha.
O projeto não prevê apenas abrigar empresas de tecnologia, mas, conforme o diretor executivo, José Eduardo Fiates, daqui a 15 anos, quando uma área de 1,3 milhão de metros quadrados deverá estar construída e 500 empresas instaladas, metade deve ser de base tecnológica.
Santa Catarina é um estado extremamente influenciado pela imigração vinda de quase todos os lugares do mundo. Poloneses, Russos, Alemães, Portugueses, Austríacos e Japoneses são apenas alguns dos povos que compõe hoje o Estado.
A natureza dá o tom do litoral catarinense. São 500 Km de praias, emoldurados por lagoas, rios, montanhas e exuberante Mata Atlântica. Da mansa Baía da Babitonga, na fronteira com o Paraná, até as longas praias de mar aberto ao sul de Araranguá, descortina-se um cenário fascinante de águas claras, areias brancas e muito verde.
A Ilha de São Francisco, no Extremo-norte, abriga a mais antiga povoação catarinense. Fundada por franceses em 1504, São Francisco do Sul guarda invejável patrimônio histórico e um jeito próprio que fascina. Com 30 mil habitantes, é terra de pescadores e marinheiros. A Baía da Babitonga, sobre cujas águas se debruça a cidade, é um paraíso náutico através do qual chega-se aos 13 balneários do município e às inúmeras ilhas onde a natureza impera soberana. Pela Lagoa de Saguaçu alcança-se Joinville, a maior cidade do estado e marco da imigração alemã.
O litoral catarinense tem jeito açoriano. As canoas coloridas e as redes, a comida, os rostos e sotaques remetem ao arquipélago português. Os imigrantes vieram em busca do óleo de baleia e criaram cidades como Barra Velha, Piçarras, Penha e Armação. Na antiga terra dos índios carijós surgiu também Itajaí, que hoje tem 140 mil habitantes e disputa com São Francisco do Sul a posição de maior porto catarinense. O parque temático Beto Carreiro World, no Balneário de Penha, é a maior atração turística da região, juntamente com as belas praias e a herança histórica de São Francisco do Sul.
Toda esta integração étnica e cultural fez aflorar uma característica comum a todos os povos: o gosto por festas. Uma vez por ano ocorre o Circuito de Festas de Outubro, realizado em todo o estado, e que reúne tradições alemãs, portuguesas, autríacas e italianas, recheadas de boa comida e muita cerveja!
A Oktoberfest de Blumenau comanda o espetáculo. É o maior evento popular do país, depois do carnaval, e atraí quase um milhão de visitantes. São 17 dias de desfiles e muita festa, onde normalmente são consumidos em média 400 mil litros de chopp, ao som de bandinhas típicas da Alemanha e muita descontração.
A Fenarreco de Brusque, a Fenachopp de Joinville, a Schützenfest de Jaraguá do Sul, a Musikfest de São Bento, a Kegelfest de Rio do Sul e a Oktoberfest de Itapiranga são eventos que revivem as tradições germânicas. A cultura austríaca é apresentada na Tirolerfest de Treze Tílias, e a Quermesse da Cultura e Tradição, em Criciúma, resgata a herança italiana. Em Itajaí, o vinho, a bacalhoada e o som do fado falam na Marejada do passado açoriano dos habitantes do litoral.